segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chocalhos e Badalos - A Cara do Cara (2004) Demo


Chocalhos e Badalos: um mosaico musical
Em setembro de 2002, alguns amigos se reuniram com a idéia de criar uma música plural, que possibilitasse, através de uma linguagem artística própria, traduzir o universo musical compartilhado por todos. Depois de algum tempo de pesquisas e experimentações chegaram à formação atual: Juliano Muta (voz e violão), Filipe BB (voz, rabeca, guitarra, violão e percussão), Leonardo Vila Nova (percussão), Guilherme Almeida (cavaquinho e percussão), Deco Nascimento (baixo), Aluísio Júnior (flauta e pífano) e Thiago Suruagy (bateria e percussão). Da reunião desses 7 músicos, surge a identificação com um nome: Chocalhos e Badalos.
O nome Chocalhos e Badalos nasceu no ano de 2000, do projeto musical concebido pelo paranaense, de alma nordestina, Anderson Loof (parceiro de Juliano Muta em parte das composições que integram o repertório da banda). Remete ao casamento simbólico entre Chico Buarque e Clara Nunes (vide Morena de Angola, música de Chico cantada por Clara). O “chocalho da canela” da angolana (influência afro) e dos pajés tribais; o badalo dos sinos das procissões sertanejas, bem como a referência aos caboclos de lança do maracatu rural, compõem a mística em torno desse nome, que nos revela a dualidade entre o sagrado e o profano.
A proposta é fazer um som universal, unindo o caos da metrópole e a mística interiorana, vislumbrando a profundidade das raízes brasileiras aliadas à urbanidade cosmopolita. Unindo guetos e sertões, por assim dizer. Não há um estilo rítmico predeterminado.
A partir do encontro desses músicos somam-se as influências de estilos musicais dos mais variados, que vão desde o samba, o boi-do-maranhão, o maracatu, o afoxé, o cavalo-marinho, o coco de roda, a embolada e o candomblé até a forte presença do funk e do soul, do jazz, do rock e do drum´n´bass, dos ritmos latinos, entre outros. A partir daí, inicia-se uma série de apresentações. E, depois de um período de amadurecimento e enriquecimento sonoro, a banda apresenta-se ao grande público na 3.ª Bienal da UNE, realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, no dia 13 de fevereiro de 2003, dividindo o palco com o cantor Alceu Valença. Meses depois, entre diversas apresentações, participou do XIII FIG (Festival de Inverno de Garanhuns), em apresentação no Parque Euclides Dourado, juntamente com a banda paraibana Cabruêra, no dia 13 de julho do mesmo ano.
Chocalhos e Badalos representa mesmo essa mutação sonora, miscelânea de ritmos. Cada integrante é, com a sua influência, pilar indispensável para a construção desse verdadeiro mosaico musical.
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